Solitude

Longe de tudo

Próximo de todos

Uma mente perturbada pelos ventos diários

Um corpo quebrado 

marcado pelo tempo 

Ainda de pé e seguindo

Eu nunca estive só

Mas também nunca tive ninguém 

Uma solidão acompanhanda

Uma visão única

Um entendimento solene

Um passo a diante

Um dia de paz

Contemplando a existência

Um suspiro enigmático

Nos aproxima do apogeu do luar

Um olhar frio em sem esperança

Sem mais lágrimas em um rosto sem expressão

Um pulo alto

Um pescoço balançando

Ou um estouro pela mente

Talvez  relaxantes para diminuir os batimentos acelerados dessa vida

O método eu já não sei mais

Nem se ainda tenho a coragem

Mas eu me pego contemplando 

Contemplando a ti dama de preto que todos nos vem buscar.

Ventos...

Eu lutei contra a maré

Enxuguei as gotas de uma tempestade

E varri a poeira de um vendaval

Mas nunca consegui enxergar no escuro de dentro

Não que fosse sempre breu

Mas as fagulhas de esperança que restam

São guardadas a 7 chaves

Não sei bem oque esperar

Nem o que a noite irá me trazer

Mas estarei esperando com um copo na mão e um charuto no cinzeiro.