Me Vejo Perdido na mais estranha confusão
Cercado de rostos familiares
Porem estranhos ao olhar
Os vejo indo e vindo a minha volta
Suas vozes familiares
Dizendo palavras estranhas
Em línguas envenenadas por mentiras
Mentiras quais eu me vejo refletido
Num espelho quebrado em minha imagem
Os cacos mostram os poucos rostos ao meu lado
Desaparecendo mais e mais
E em um piscar de olhos me vejo em um oceano
Borrões que conhecia os detalhes
Hoje vejo apenas olhares de julgamento sem fim
Falsas palavras e olhares de arrogância
Merecidos sim ou não?
Eu ainda tenho muito a enfrentar
Com ou sem esses olhares...