A carga marca o chão que passa
corta a carne da terra
sangra o óleo da vida
Descabela as arvores em sua volta
Sacode a poeira por seu peso
ergue as lagrimas da chuva
esmaga os ossos secos no chão
Acelera nas retas
e quase capota nas curvas
deixando marcas no chão
cravados em espinhos e em marcas
cicatrizes do tempo em um chão batido